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Keyword de 2011 – Relação

Ainda remetendo para o artigo do Armando Alves no A Source of Inspiration sobre a foco erróneo em números quando a desenhar a estratégia da marca online, cruzei-me com um artigo que é um mimo.
Este artigo revela os grandes números da Internet em 2010. São dados tão relevantes como:

107 triliões – Número de e-mails enviados em 2010
255 milhões – Número de sites existentes até Dezembro 2010
7% – Aumento de dominios registados em comparação com 2009
1.97 biliões – Número de utilizadores online até 2010
14% – Aumento de utilizadores online de 2009 para 2010
475.1 milhões – Utilizadores online na Europa

E a cereja no topo do bolo, Social Media (aquela palavra que tem de estar em qualquer artigo para que este seja sequer considerado nas pesquisas):
152 milhões – Número de blogs na Internet (medido pelo BlogPulse)
25 biliões – Número de Tweets enviados em 2010
100 milhões – Novas contas no Twitter em 2010
175 milhões – Utilizadores no Twitter até Setembro 2010
7.7 milhões – Utilizadores a seguirem @ladygaga
600 milhões – Utilizadores no Facebook até fim de 2010
250 milhões – Novos utilizadores no Facebook em 2010
30 biliões – Conteúdos partilhados no Facebook (linkes, notas, fotos, etc…) por mês
70% – Percentagem de utilizadores do Facebook fora dos EUA
20 milhões – Número de aplicações de Facebook instaladas diariamente

Quando olhei para estes números pensei:
1. A sobrecarga de números leva a uma absoluta relativização da análise quantitativa de resultados. É um pouco como o excesso de sangue em preto e branco no Kill Bill Vol. 1 – quando se atinge uma determinada escala de grandeza, fica-se imune ao efeito que originalmente poderia impressionar.
2. Derivado do primeiro ponto, as métricas e KPIs que podemos definir para ter sucesso numa campanha efectivamente fazem um shift de quantitativo para qualitativo. Vender que a Web é um meio a apostar e que é totalmente mensurável já não faz sentido. Não são poucos os artigos e estudos que demonstram a eficácia do meio – o problema é que não existem suficientes, a meu ver, que analisem a capacidade qualitativa de fazer um shift na mente do consumidor relativamente a uma marca através do meio.

A vantagem deste tipo de estudos é a sensação de ponto de viragem para o meio que se pode retirar. Claramente estamos a observar uma maturação do meio e subsequente evolução para se potenciar o que este meio, sociologicamente, permite fazer. Portanto, se 2010 foi, em Portugal, o ano do boom das marcas no Facebook, fico na profunda esperança que 2011 seja o ano em que as marcas efectivamente começam a tratar os seus utilizadores por tu e a efectivamente os tentar conhecer pessoalmente. E com isto vêm novos KPIs que continuam a ser mensuráveis – mas com um output efectivamente relevante na óptica da web actual – como inputs e referências positivos, utilizadores convertidos (de um pressuposto de utilizadores descontentes), share de conteúdo da marca advindo de consumidores efectivos, entre outras métricas que poderão trazer uma nova luz sobre os consumidores da marca.

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